11.30.2007

Pais, sempre pais...

Engraçado como nossos pais serão nossos pais 'ad eternum'... Tenha você seus sessentinha ou mais...

Crescemos, enriquecemos, tornamos nossas casas próprias e seremos sempre seus filhos indefesos que requererão as garras protetoras da mãe.

No passado, deixei de compreender e gostar desta situação. Mas não é que hoje este excesso de zêlo me caiu bem no coração?

11.24.2007

A auto-sabotagem ataca novamente...

Acho que a vida é um eterno treino, sabe...

Depois de tantas frustrações, eu acho que eu me esqueci realmente como funciona o jogo da paquera.

Tava tudo tão bom. A vida tão em ordem. Eu, na terapia, tratando de um presente e um eventual futuro, quando PUMBA: na sua frente cai uma pessoa interessante que, sabe-se lá por quê, mexeu com você.

E PUMBA novamente: a auto-sabotagem aproxima-se sem dó, nem piedade:
Ah, Andorinha, vc acha? Um cara tão gente fina, que lida com mulheres o tempo todo, se interessar justamente por você? Que não tem graça nenhuma... HAHAHA.
Ou ainda trato o infeliz como se não estivesse nem aí; na tentativa de se auto-convencer de que não está interessada...

Ou ainda...Finjo não perceber as insinuações daquele que até parece se interessar também.

Agora, me diz, meu Deus, por que sou tão complicada assim? Por que?

Gosto. Interesso-me. Converso. Mas coloco na frente a barreira da independência emocional que, cá entre nós, assusta qualquer espécime do sexo masculino por mais interessado que esteja.

...

...

Ultimamente, estou entrando na síndrome de Scallet O'hara. Assim, espero que realmente amanhã seja um novo dia...em que estarei livre, leve e solta. Pronta para me fazer encontrar por alguém...Mais especificadamente por ele que não desistirá. Será?

11.16.2007

Creio que o meu dia-a-dia só serve para eu me perder de mim mesma.

E depois, quem diz que eu me acho? quem? quem?

11.08.2007

É assim também?

Não sei se com você é assim, mas tem dia que pareço inofensiva. Fico ali em casa curtindo. Curtindo meu canto, minha família, meu cachorro.


Tudo com bom humor, numa boa. Até que resolve assistir a um filme também bem inofensivo.


Quando, de repente, você resolve se identificar com algo e pronto: você simplesmente e completamente deságüa. As emoções vêm à tona de uma forma implacável, não deixando pedra sobre pedra no seu coração.


Você se acha a última das mortais e acha que a vida está passando por você sem que você a toque, a sinta. Você não se sente parte dela. Vê que seu temor de errar, o medo de sofrer te impediram, durante muito tempo de caminhar. E hoje, quando você começa a reaprender a caminhar sozinha, dá um medo. Um medo paralisante.


Mas depois do lamaçal, as coisas parecem que tornam a voltar nos eixos.


Você nota que tem amigos sim. Quiçá, poucos. Mas fiéis e leais.


Nota que sua família é sim imperfeita. Mas dentro da imperfeição, você os ama mais que tudo.


Um namorado? Ah, sim. E como faz falta. É tão bom, afinal, sentir-se amada. Mas você vê também que, andando com seus próprios pés, na sua trilha individual e pessoal, a possibilidade deste caminho se cruzar com outro é muito mais real. Basta caminhar. E hoje, ao menos, a passos lentos, eu caminho.


E com você, é assim?

10.16.2007

Uma pincelada...

Cá estou de volta!

Em São Paulo, já estava há um bom tempo, trabalhando. Mas estou de volta neste mundo virtual que tanto gosto.

As férias foram boas. Conheci novos sabores, pessoas, mundos diferentes que se unem em um ponto: a amizade.

Amizade expressada na curiosidade por sua cultura; no oferecimento de pratos típicos do país de origem e na cumplicidade de uma religião que prega simplesmente o amor.

Ah, sim, há os mais espalhafatosos que falam com as mãos e conversam gritando, mas a gentileza está acima destes gestos corriqueiros.

E ser brasileiro, cá entre nós, bem baixinho, abre muitas e muitas portas.

Bom, é isso. Em momento pós-férias, a inspiração é escassa. Então vou aproveitar para continuar voando e comentando por aí, nos blogs amigos!!

8.19.2007

Então...
Acabou não dando lá muito certo o planejamento do encontro por falta de quórum.
E agora vou tirar férias. Realizar um sonho que tinha. Mas voltarei
com algumas histórias - tomara! - e com o pique total para encontrá-los.
Até o fim desta semana estarei por aqui, mas depois vou fazer uma mandinguinha para garantir que o meu vôo decola mesmo daqui de Cumbica!
Ah, e já estou com saudades de palpitar, fuxicar, comentar, escrever nos blogs alheios...

Ah, e estes dias servirão para um reencontro. Tenho que me reencontrar com a minha essência. Vivo por aí, muitas vezes, correndo atrás do tempo. Esqueço-me das minhas necessidades. Dou muito valor a elas.
Vivo cá, vivo lá, mas não sei o que quero. E esta pausa será importante para mim.

Beijos

8.13.2007

Que tal esta sexta?

hein?
Que tal esta sexta, dia 17, esquema happy hour em algum barzinho da Vila Madalena ou onde mais for sugerido?
Oba! Oba!!! Obaaaa!!!!
Bjs

8.08.2007

Dou-lhe duas!

Então...
Só dando andamento ao projeto anterior, que tal uma quinta ou sexta-feiras?
Que tal também vocês publicarem em vossos blogs, para vossos leitores particulares esta idéia, tão logo agendemos uma data?
Vamos nessa???
Muitos beijos!

8.02.2007

Dou-lhe uma

Normalmente, começo a revoada no Pensatriz.
É hábito.
Ler a Ana Téjo é um doce hábito que adquiri com o passar dos tempos.

Na época, era comentadora oficial. Dava pitacos e mais pitacos, mas coragem para escrever e se mostrar...ah, isso seria um grande passo.

Fato é que este degrau foi alçado e hoje escrevo aqui minhas mazelas, emoções, etc...

Mas fato é também que aprendi a gostar, e muito, de lê-los.

Ler a Esfinge, com seu estilo poético. Ler a Cláudia, com sua naturalidade e confiança.

Ler a Ana, descrevendo suas emoções. Ler a Rê, com os fatos do dia-a-dia.

Leio sempre o Gastón, vulgo Gasta, que discorre sobre vários assuntos, com sua criatividade ímpar de publicitário. Leio a Emília com sua sabedoria e doçura, Jade, Simão - que admiro muito, Breaking, MH e MC, e por aí vai...

Fato é que este post tem a intenção única de sugerir um encontro entre todos nós, em horário e local a ser definido.
O que acham?

OU vocês acham que perderia um pouco do mistério da net? Eu, particularmente, acho apenas que surgeriam mais mundos novos a serem prescrutados, admirados e compartilhados?

E aí, quem se habilita?

Dou-lhe uma...

Dou-lhe duas...

8.01.2007

Desabafo

Já estava ficando desesperada sem postar.
Uai, é justo? No raro dia em que você tem o que escrever, o blog não carrega?
E pior, vendo os blogs diário e constatando que o problema é realmente na sua máquina, do trabalho. Tsc, tsc, tsc.
Será que estão boicotando este meu prazer?
Podem até estar, mas não vou desistir. Nem que seja de casa, eu posto.
Posto mesmo assim.

Vivendo e aprendendo

(Tomo a liberdade de plagear a Ana Téjo no modo de escrever)

Outro dia, em casa...

- Ti-ia Andolinhá! Posso subir na sua cama de pular
- Oi, meu amor. Pode, mas ela não é de pular, tá.
- Tá. Ela é de pular só uma vez, não é??
- Tsc, tsc, tsc. Daí, você aproveita e já põe o pijaminha sozinho, já que você é todo independente.
- Tá. Mas eu vou ficar todo peiadinho neste frio??
- É rapidinho, meu anjo. Vapt, vupt.

(...)

- Tia Andolinhá, posso ver meu ploglama?
- Pode. Mas depois a titia vai ver o dela, ok.
- Tá.

(...)

- Tia, agola vou dormir. Você já pode ver o seu ploglama.
- Então, vamos rezar?
- O que é rezar, tia?
- Bem, hum, bem...(pensa rápido, pensa rápido). É pedir pro Papai Noel que mora lá no céu cuidar de todos aqui.
- Ah, tá. Vamos lezar então.
- Querido Papai do Céu...
- ...éu...
- Cuida de mim,
- ...im...
- Cuida da minha mãe,
- ...ãe...
- Cuida do meu pai,
- ...ai...
- E cuida de todas as pessoas que eu conheço. Amém.
- ...Amém!! Oba!!! Adolei rezar. De novo!! Quelo lezar na minha casa, mas não sei se vou lemblar...De novo! De novo!

E ainda rezaram mais cinco vezes para se certificarem que Deus estava mesmo ouvindo...

7.30.2007

A velha e boa


Ai, que frio.

Não me recordo os últimos anos que fez tanto frio assim.

Na década de 80 sim, lembro-me dos meus aniversários que eram passados congeladamente em meio às festas juninas e ao inverno de junho. Mas quando se é criança, tudo é permitido: toucas, gorros, meias por cima do agasalho e até, polainas.

Sim, as velhas e boas polainas coloridas que cobriam nossas canelas nos dias de aula.

Ter polaina era um status da turminha adolescente. Quanto mais listrada, mais colorida, gordinha e encorpada ela fosse, para cobrir o uniforme azul do colégio francês, melhor.

E acho que era a única peça fora do vestuário do colégio que era permitida por aquela rígida diretoria. Pois daria problemas barrar na porta e fazer tirar as ditas polainas no frio das 7:00 da madrugada.

Ê bons tempos...

Hoje, refeita daquele discutível modismo, male male coloco uma meia fio 40. Acho que é trauma da polaina...

7.24.2007

Acho que é por aí...


Ah sim, sem dúvida. É uma delícia cuidar de si.


Cuidar da nossa vida financeira, profissional, familiar, social.


Trabalhar, identificar um trabalho bem feito. Ouvir um elogio, receber um aumento ou simplesmente ver realizado aquele seu sonho material mais íntimo e tão desejado.

Mas, cá entre nós, ver no outro um sorriso por algo que você fez ou disse é um regozijo.


Dar um abraço sincero, sem amarras, parece tentador a alguns. Mas àquele que tem este hábito é muito, muito mais alegria. É uma explosão de carinho.


Compartilhar a alegria do outro é contagiante. Compartilhar a dor talvez seja revigorante ao outro e extremamente necessário a ambos.


Ou seja, acho que conhecer e pousar em outros mundos seja realmente fundamental pra felicidade. Felicidade esta que procuramos, procuramos, procuramos mas está cá dentro de nós. Basta encontrar.


Humm...acho que estou encontrando. Será?!

7.18.2007

Acalmai teu coração

Queridos,

Dado o acontecimento de ontem, minha única palavra é calma e fé.
Os problemas políticos, o descaso, o interesse, tudo isso deixarei para outra oportunidade.

E aos que se foram, às famílias que hoje sofrem a dor da perda repentina, aos amigos, aos conhecidos, contribuo com o meu amor, meu pesar.

Que Deus console a todos.

Emília: ontem houve um acidente aéreo aqui em SP, envolvendo mais de 200 pessoas. Entre no www.terra.com.br para ver mais notícias. Beijos, querida.



À FRENTE DO DESESPERO

Dias há nos quais tens a impressão de que mesmo a luz do sol parece débil, sem que consiga fulgir nos panoramas do teu caminho.
Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que retornam como fantasmas ameaçadoras, gerando clima de sofrimento interior.
Nessas ocasiões, tudo corre mal.
Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas nonadas que se amontoam, transformando-se em óbice cruel de difícil transposição.
Surgem aflições em família que navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem,
a enfermidade chega e se assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.
Nessa roda-viva, gritas interiormente por paz e sentes indescritível necessidade de repouso.
A morte se te afigura uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...
Refaze, porém, a observação.

Tudo são testemunhos necessários à fortaleza espiritual, indispensável à fixação dos valores transcendentes.

Não fora isso, porém, todas essas abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter, conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se instalaria no teu imo.

Quando tudo corre bem em volta de nós e de referência a nós, não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do próximo.
Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais importante, e desse modo nos desviamos da rota redentora.
* * *

Não te agastes, pois, com os acontecimentos afligentes que independem de ti.
A família segue adiante, o amor muda de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.

Continua fiel no posto, operário anônimo do bem de todos, e espera.

Os ingratos que se acreditaram capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente volverão: os amigos que te deixaram, os amores que te não corresponderam, aqueles que te não quiseram compreender, quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta nos tecidos da humildade, os que investiram contra os teu anelos voltarão, tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo vale que necessita vencido.

Tem calma! Silencia a revolta!

Refugia-te na palavra clarificadora do Evangelho consolador e enxuga tuas lágrimas com as suas lições.
Dos seus textos extrai o licor da vitalidade e tece com as mãos da esperança a grinalda de paz para o coração lanhado e sofrido.
Se conseguires afogar todas as penas na oração de refazimento, sairás do colóquio da prece restaurado, e descobrirás que, apesar de tudo acontecer em dias que tais, Jesus luze intimamente nas províncias do teu espírito.
Poderás, então, confiar e seguir firme, certo da perene vitória do amor.
NOTA: - Tema para estudo: LE - Parte 3ª - Capítulo VI - Flagelos destruidores.- Leitura complementar: ESE - Capítulo V - O suicídio e a loucura. - Itens 14/17. Joanna de Ângelis Lampadário Espírita

7.17.2007

Sabor Chocolate

Este aqui é um abraço de urso do amigo Toddy. Especialmente para a Rê do 'Passei dos trinta'!

PS: Passamos, meu bem. Passamos...! Mas abafa, tá?!



Mundos


Desde cedo, o conceito de mundo nos envolve. Lembro-me de ficar decorando Mercúrio, Vênus, Terra, Marte...

E há alguns dias, comecei a enumerar os mundos que me envolvem.

De cara, há o mundo do meu trabalho, repleto de outros mundinhos a serem descobertos – ou não. Pessoas de diferentes classes sociais, educações, morais, religiões, unidas no maior propósito de fazer com que seus trabalhos rendam e ganhem seu sustento mensal para obtenção de suas conquistas materiais.

Cá comigo, há também o meu mundo espiritual. Lugar tranqüilo. Ele é pleno equilíbrio, tem sete cores, fogo, água, ar, mineral. Lá tenho amigos. Espíritos que torcem por minha encarnação. Que nesta minha passagem, eu consiga enxergar a vida com mais leveza, purificando o meu espírito, seguindo no caminho da evolução, sem desistir. Este mundo, para mim, é muito especial e costumo falar dele aqui em alguns momentos.

Há alguns outros mundos importantes, mas o que falo hoje é do meu mundo virtual.

Neste último, faço compras, leio revistas e, quiçá, livros. Aprendo coisas, relembro pessoas, fatos e o melhor, conheço outras tantas cujos mundos se comunicam com o meu e tenho a oportunidade de fazer amizades reais.

A partir do momento em que entro em um blog diariamente, sinto-me ligada às idéias e ideais desta pessoa. Compartilho dores, alegrias. Compartilho emoções e sentimentos, encontros e despedidas.

E a isso, dou o nome de amizade. Compartilhas, respeitar e crescer.

Seja virtual ou não, com sorte, internet, carinho e cumplicidade, criamos laços reais de amizade.

Que sorte!!!

7.10.2007

Uma homenagem ao Amor. Amor com letra maiúscula. Amor da terra. Amor espiritual. Amor de alma. Amor caridoso. Amor amigo. Que dá frutos. Que dá sustentação. Que nos abre a mente e o coração.
Amor irresistível...
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Texto de Florbela Espanca

7.02.2007

Charada

O que acontece quando uma andorinha resolve voar mais alto, sem temer, dar piruetas no ar e vôos rasantes junto ao mar???

Vem um vento a sudoeste e CATAPUMBA no chão!

Para a Srta. Andorinha não se esquecer de ser humilde e prestar atenção à realidade das condições da natureza que a cercam.

6.26.2007

Surpresas

Definitivamente, não cresci.


Há 31 anos, como uma criança prestes a encontrar o seu presente tão prometido, no dia 26 de junho, época junina, acordo com a expectativa de cumprimentos, felicidades, demonstrações de carinho e amor. Pode parecer carência? Claro, e quem não as tem?


Eu tenho as minhas. As minhas faltas, as minhas incertezas, as inseguranças no meu coração.


Assim sendo, com a praticidade da criança, aproveitei este dia para fazer uma guarnição íntima de carinho e amor dos meus amigos - virtuais ou não, pois são todos reais - para superar os momentos mais difíceis da vida.


E aqui aproveito para agradecer a todos que aparecem, pensam, desejam e vivem em seus mundinhos virtuais particulares e oferecem parte deste mundo pra gente privilegiada daqui, para que juntos possamos compartilhar estes momentos importantes...


Obrigada à Esfinge, pelo carinho e amizade; ao Lifepassenger, pela visita e comentário; ao Tozé Franco, pela visita e votos; à Ana Téjo por seu carinho, vibração e alegria; à J@de, por sua força e alegria; à Cláudia, por seu bom-humor e mensagem; à Breaking, por sua doçura e amizade; ao Jorge, por sua surpresa; e à Emília, com sua ternura e amor!

Obrigada a todos!

6.25.2007

31 completos

Opa, opa! Bons ventos à vista!

Costumo ficar um tempo longe daqui por não ter nada de diferente a dizer.

Realmente, a vida é sempre a mesma. Com os mesmos problemas e, normalmente, as mesmas emoções.

Em épocas de inferno astral, diria que estas 'emoções' tomam uma proporção mais intensa do que deveria. Tudo fica mais presente, à tona, à vista.

Mas como a natureza, apesar da segunda friorenta e chuvosa, meu mundo interior está mais calorento hoje. Amanhã, 26/6, completarei 31 anos.

E melhor que isso: vejo que os meus 30 realmente me trouxeram boas surpresas. Boas companhias, descobrimentos interiores, lições de vida, novas perspectivas.

Apesar de todas as mazelas que sempre existirão, hoje reconheço-me mais feliz. Mais feliz do que com meus vinte e poucos. E espero que esta paz interior esteja presente neste novo ciclo que vai se iniciar, simplesmente para poder 'estar' com as pessoas, reconhecê-las e juntos tornarmo-nos cúmplices desta vida! Oxalá assim seja!

6.14.2007

Trocando em Miúdos

Ah, Senhor Deus,

Não é nada de importante, mas bem que o Senhor Todo Poderoso poderia criar um novo Chico Buarque, não!?

Para garantir que no futuro de nossos filhos exista a presença de um homem que transmita tão bem os sentimentos daqui de dentro. Principalmente de nós, mulheres.

Sim, eu sei, Senhor. A música é eterna e não existe música velha, mas...

...

Ah, e ainda facilito para o Senhor: o Sr. nem precisa melhorar a voz dele, não. Aquela rouquidão está milimetricamente perfeita.

Obrigadinha.

6.05.2007

Frutos da TPM

Ah, sim.

A vida é replete de tragédias. Todos têm suas pequenas e grandes tragédias no decorrer da vida.
E acredito que elas sirvam para nos aguçar o humor...que as torna, muitas vezes, inusitadas e a transforma em leveza.

Outro dia, ligou-me aqui, uma daquelas amigas de anos a fio que, em tempos de TPM, se destemperou como toda boa mulher: xingou, virou, jogou pra cima todos papéis do trabalho, mandou o cliente para o raio que o parta, quase quebrou seu notebook e, detalhe, junto com os papéis, ela se descuidou com um simples, pequeno, mas recheado cigarro de maconha que teve sua vida final no estômago do Teddy.
Sim. Ele mesmo.


O Teddy, yorkshire de 8 aninhos, o que equivale à vida madura de um cão – quando o cão, provavelmente, já constituiu família, teve filhotes, etc, etc, etc, e deixou de lado a balada, o vício - ficou doidão, dopado, cabisbaixo, letárgico pois comeu um cigarro inteiro da erva canabbis.

Pode?!

No fim, toda a tragédia particular da amiga se tornou pequena diante da saúde do pobre Teddy que se encontrava absolutamente prostrado no canto da sala. Pobre cão. Pobre cão...

Mas que os defensores dos caninos fiquem tranqüilos: Teddy voltou à ativa após algumas poucas 24 horas de puro deleite sonambólico.

6.01.2007

'O' antídoto

Então...

Sabe o que eu queria perguntar, Sr. Grandioso Deus do Univreso,
Por que o senhor nos criou assim, mulheres sensíveis, apesar de fortes; com uma infinidade de hormônios em turbulência?
Estes momentos costumam ser tão borbulhantes, sabe...

Já não bastasse o nosso íntimo, estes hormônios nos fazem chorar à toa; mas ao mesmo tempo nos faz ver que o céu está belo e que em maio houve duas luas cheias...'blue moon'.

Em suma, Sr. Grandioso, é tanta emoção que eu fico perdida, confusa.

O Sr., por acaso, teria um antídoto, por favor?

Obrigadinha.

5.25.2007

Como uma pluma...


O inferno astral funciona, para mim, como um balanço desde o último aniversário.


Algo bem simples: somam-se todos os acontecimentos e conclui-se se foi algo positivo ou negativo.


Devido ao alto grau de rigidez de minha pessoa - algo que tento combater internamente -, normalmente, o resultado é negativo.


Algo que poderia ter sido mais bem feito. Uma emoção que poderia ter sido trabalhada melhor, sem causar danos a mim e a outrem.


Um momento altruísta que poderia ter substituído momentos de reclusão interno, e por aí vai.


Neste meu balanço, comumente, esqueço-me da minha fé - se é que ela existe.


Esqueço dos princípios que me deveriam reger; esqueço que, se estou aqui, é para purificar meu espírito. E só as vivências me trarão o tão almejado amadurecimento.


Por estas e outras, neste momento atual de inferno astral, não vou me colocar no tronco novamente. Pretendo procurar aqui dentro de mim o amor. Ah, que ele existe, eu tenho certeza, mas vou me permitir curti-lo também.


Tão logo eu o encontre, os 31 já estarão completos e o rumo aos 32 será, com certeza, mais leve...Como uma pluma.

5.23.2007

À beira de um ataque de nervos


Acredito que todos nós chegamos a um ponto maduro na vida em que as emoções deixam de ser carregadas de tanta ansiedade.


Aquele misto de emoções que teima em afirmar que ELE, sim, te fará feliz.


Bem ou mal, é fato de que este ponto da minha vida ainda não chegou...

5.19.2007

Desejos íntimos

Que você me conduza o espírito e me abrace a alma;
Guia-me com sua força e ternura;
Que você prescrute meu íntimo, queira saber quem sou;
Que você permeie minhas entranhas e entrelace meu corpo no seu...
E que o tempo nos abençoe, unindo nossas essências para sempre.

5.10.2007

Momentos vazios


Na vida, há simplesmente momentos que não demandam palavras.

Estive retida estes dias. Interiorizada. Sem nada a dizer, contemplar ou divertir.


Me perdi a observar somente. Observar o que sou e, infelizmente, o que gostaria de ser.


Divaguei. Questionei. E não cheguei a nenhuma conclusão.


Sim. Quero melhorar. Quero conversar, ser mais próxima. Mas os momentos de retidão me são necessários para colocar a cachola e o coração em simetria.

4.24.2007

Você me guarda, me ama incondicionalmente, torce pela minha felicidade, ainda que ela esteja, hoje, nos braços de outro.

Seu amor me ensina a crescer. Sois um exemplo para mim, pequenino grão de areia na imensidão, que anseia por algo exclusivo e possessivo.

Te amo. Pra sempre.

4.20.2007

Nossos Ancestrais

Embora já seja 20 de abril, o dia do Índio não passará em branco.
Neste final de semana, há uma feira muito interessante em Bertioga que trará a presença desta raça tão interessante, que de alguma forma, nós descendemos.
Índios, com seus rituais, sua fé, a fraternidade com os seus..., o amor...
Sem dúvida, temos muito o que aprender com eles...
Quem tiver interesse, segue a dica.

Até dia 22 de abril, em Bertioga, Feira Nacional dos Índios!

4.16.2007

Papo proibido

Ainda que saibamos que 'religião, futebol e política' são temas proibidos no embate de uma discussão, há sempre os audaciosos séquitos por informação e a discussão se inicia.

'Ora, você acredita que descansarás eternamente no céu, cheio de anjinhos e harpas?', diz um.

'Ah, a minha igreja segue os preceitos bíblicos, sem interpretações. Até as missas são rezadas em latim!', orgulha-se o segundo.

'Não, você não entende nada. Venha para a minha igreja que lá está a salvação!', diz vaidosamente o terceiro, sem perceber a vaidade implícita em sua sugestão.

Eu tenho minha religião. Aquela que me leva a Deus da forma escolhida por mim; nem melhor ou pior que a dos outros.

Basta somente o respeito e a certeza de que há muitas moradas que levam a Deus e que o fim de todos é o mesmo. Que, ao menos disso, ninguém duvide. E ponto final.

Confusões entre nós

Sempre me defini independente emocionalmente.

Nunca precisei de ninguém para ser feliz. Pelo menos, era o que eu pensava.

Preferia a solidão à convivência. Preferia a minha carência a lidar com seus defeitos e virtudes.
Preferia o triste monólogo com Deus do que o diálogo com você. Vivia bem assim, sofrendo sozinha.

Ia para onde queria. Fazia o que apontava meu nariz, mal me importando com quem você se relacionava; quem você amava e quem amava você.

Hoje, não tenho mais você como dantes e me arrependo. Arrependo-me por ter preferido viver comigo mesma a arriscar o amor com você.

Arrependo-me por não ter me dado a oportunidade de me relacionar. E, principalmente, arrependo-me por não ter te permitido estar comigo.

Hoje sei que, quer você queira ou não, seu amor me faz viver. Vivo por mim, mas também por ti. Com a esperança viva de quem ama e é amada.

4.03.2007

Andorinha, por ela mesma...

Sempre gostei de desafios, desde que não me expusessem.

Este aqui me expõe um pouco e, talvez por isso, seja um desafio interessante de fazer. Obrigada, Esfinge!

Coisas que faço bem:
1. Sentir;
2. Trabalhar, onde quer quer seja;
3. Exercer meu papel de filha e amiga;
4. Ouvir, seja que for. Ainda que tenha um pequeno problema auditivo.
5. Advogar causa alheia;
6. Comer;
7. Escolher uma trilha sonora pra vida.

Coisas que não faço ou não sei fazer:
1. Expor-me;
2. Ser flexível, a ponto de não sofrer;
3. Pular de pára-quedas;
4. Estar longe de amigos e família. Dependo deles;
5. Ginástica;



Coisas que me atraem no sexo oposto:
1. Inteligência;
2. Sabedoria;
3. Bom humor, o que, na minha opinião, decorre do item 1;
3. Dedicação no que faz;
4. Palavras certas nos momentos exatos;
5. Um bom perfume;
6. Humildade;
7. Boa moral.

Coisas que não suporto no sexo oposto:
1. Egoísmo, assim como 'olhar somente para seu próprio umbigo';
2. Vaidade, em má conotação;

3. Excesso de razão e escassez de sentimento;
4. Falta de culhões;
5. Complexo de Édipo.

Coisas que digo frequentemente:
1. Ai, meu Deus, e agora????
2. Ih, minha filha, relaxa e aproveita.
3. Quer saber? Antes só do que mal acompanhada;
4. Toma um banho de sal grosso com arruda que é tiro e queda;
5. Sim, sim, eu advogo de dia, trabalho num centro à noite e não, não tenho medo de espírito.

Atores/atrizes que admiro:
1. Robert de Niro;
2. Renata Sorrah, com exceção do seu último papel;
3. Al Pacino;
4. Merryl Streep.

Filmes favoritos:
1. Coração Valente;
2. Cidade dos Anjos;
3. Os Dez Mandamentos;
4. Sexto Sentido;
5. Little Children.

Envio este desafio à Ana Téjo, Cláudia, Simão e Ana (do Vanilla Coke). E pardon que eu não sei linkar as coisas por aqui, ok?!

Fiel


Uma das coisas mais puras deste meu universo, já que não tenho filhos, é o meu labrador gostoso.

Marrom, grande, forte.

Carente, guloso, carinhoso.

Seu nome, Toddy.

Acorda revigorado com um bom humor de quem, durante o sono, saiu do corpo e foi brincar com os cães em outra dimensão.

Durante o dia, come com os olhos tudo o que puder, incluindo-se, tomate, alface, pão, beterraba, além dos óbvios, carne, frango, peixe...

E durante estes três anos em casa, desde que foi adotado por nós, ensina-nos, dia-a-dia, a expor os sentimentos com a maior clareza possível. Amando incondicionalmente - ainda que sofra de uma carenciazinha temporária - e espalhando alegria por onde passa.

Toddy, pode deixar que, um dia, ainda vou aprender suas lições.

3.29.2007

Definitivamente, é ótimo encontrar um amor. Não tenho dúvida disso.

É bom conviver, viver as expectativas do outro, ser surpreendida com atitudes despretensiosas, palavras, cheiros e sabores.

Mas, e quando isso não é possível? Vive-se mal?

Cada um vive à sua maneira. Há os que vivem mal sem companhia. Há os que se auto-denominam carentes e se afundam no lodo. Mas há os que aproveitam o tempo para se conhecerem melhor, para que, da próxima vez, eles tenham mais coisa para dar. E receber.

Há os que se orgulham da independência total, o que também é bom desconfiar, pois aquela carência de amor incondicional, todos temos. Não se pode negar.

Em suma, a vida passa, as pessoas mudam, os dias são chuvosos, a luz clareia, e lá no fundo, no fundo, tudo continua a mesma coisa neste nosso mundo mágico de Oz...

3.23.2007

Para uma andorinha ainda insegura em seus vôos, poder voar livremente sempre demonstrou capacidade, força e coragem.

Preferia voar livre a dedicar-se a um amor. Pois amor sempre implicou em perda da sua natureza, medo e dependência.

Até o dia em que pousou machucada em solo firme. E deste solo, nunca mais pôde sair só. Quebrou uma de suas asas e voava apenas com o auxílio de uma outra andorinha especial.

E agora? E se esta andorinha especial se for? Há outras?

E se a andorinha conseguir voar novamente? Terá vontade de seguir só? Seguirão os dois juntos?

Não sei.

Pra certas coisas na vida, nada como uma boa dose de ansiolítico combinado com tequila.

Conto de Fadas

Suas amigas sempre a incentivaram a sair mais. Porque 'onde já se viu ficar meses sem ter alguém?!. Precisa 'descarregar', minha filha! Aproveitar a vida! Sair muito, e tal!'

E assim, ainda que fosse contra a sua criação e sua moral, para tentar acalmar suas carências, Marleide começou a freqüentar barzinhos, embebedar-se um pouquinho para perder a vergonha na hora da paquera. Pouco tempo depois, ela já 'ficava'; saía com um mocinho e pouquíssimo tempo depois, lá estava ela 'descarregando' as energias. Mas o que ela não sabia desta vida era que 'apaixonar-se' era proibido.

Absolutamente proibido criar expectativas acerca do seu paquera. Afinal, aquele era um programa totalmente voltado às energias do corpo o que, por certo, não incluía o coração.

Marleide esperou a ligação. Achou que devia ligar; afinal, não estaria demonstrando disponibilidade. Afinal, 'qual o problema?. Nós 'já' temos um relacionamento'. Ligou e ouviu o que não quis: "então, sabe, não estou preparado. O problema não é você. Sou eu. Você é demais para mim neste momento".

O pior é que Marleide acreditou na ladainha e resolveu esperar por João. Esperou quietinha, no seu canto.

Deixou de sair pela vida, desvairada como antes.

Aguardou, sentou, deitou e esperou.

Neste meio tempo, divertiu-se com as crianças do orfanato onde trabalhava; reencontrou-se com a pureza dos meninos da rua onde morava. Encontrou a sabedoria nas palavras de seus pais e aconchego nos amigos. Mudou de profissão, foi morar na praia onde sempre sonhou e, por fim, após alguns anos, acabou encontrando a solução para seu problema.

Quanto a João, nunca ninguém mais ouviu falar na cidade. Parece que casou e mudou.

3.19.2007

'Que seria eu se fosse...'

Aproveitando a idéia de nossas companheiras de blog, adicionando à minha falta de criatividade atual, resolvi participar do 'Que seria eu se fosse' ...

Se eu fosse uma hora do dia, seria a sem atrasos

Se eu fosse um astro, seria a lua

Se eu fosse uma direcção, seria o norte

Se eu fosse um móvel, seria confortável

Se eu fosse um liquido, seria refrescante

Se eu fosse um pecado, seria eu mesma

Se eu fosse uma pedra, seria um diamante

Se eu fosse uma árvore, seria um jatobá

Se eu fosse uma fruta, seria suculenta

Se eu fosse uma flor, seria uma orquídea, delicada e frágil, ao que parece, mas com raízes fortes

Se eu fosse um clima, seria tropical

Se eu fosse um instrumento musical, seria uma flauta doce; ducílima

Se eu fosse um elemento, seria sólido

Se eu fosse uma cor, seria dourada

Se eu fosse um animal, seria um cão

Se eu fosse um som , seria um mantra

Se eu fosse música, seria melodiosa

Se eu fosse estilo musical, seria new age

Se eu fosse um sentimento, seria carinho

Se eu fosse um livro, seria um bom caminho

Se eu fosse uma comida, seria um segredo de receita

Se eu fosse um lugar, seria a paz

Se eu fosse um gosto, seria indefinível

Se eu fosse um cheiro, seria a mata molhada

Se eu fosse uma palavra, seria resignada

Se eu fosse um verbo, seria doar

Se eu fosse um objeto, seria um quebra-cabeça

Se eu fosse peça de roupa, seria limpa

Se eu fosse parte do corpo, seria um órgão

Se eu fosse expressão facial, seria olhar

Se eu fosse personagem de desenho animado, seria o Bob Esponja

Se eu fosse filme, seria 'Dez Mandamentos'

Se eu fosse forma, seria yin e yang

Se eu fosse número, seria primo

Se eu fosse estação, seria verão

Se eu fosse uma frase, seria ‘Carpe Diem'

3.13.2007

Artimanhas

Sempre ouvi falar para não invejar os ricos, pois são eles quem têm as maiores provas na vida.
Pensando bem, pode até ser que seja verdade. (Ainda que uma 'riquezinha ali, outra acolá' nos traga regalos e momentos de prazer, cá entre nós).
Não bastasse a própria luz do ouro que, por si só, já atrai possíveis problemas, lidar com a riqueza, com a vida material de uma forma 'a mais' é capaz de, muitas vezes, inverter o valor da vida.
Perde-se o tempo com os afazeres materiais e esquece-se de procurar melhorar o que se é, evoluir, enxergar-se.
Admito: é muito mais fácil fechar grandes contratos empresariais, enfrentar audiências com uma causa quase perdida do que parar para lidar comigo mesma. Ou lidar comigo mesma sem precisar parar, bastando somente a atenção constante nas artimanhas que o cérebro + o coração desta Srta. Andorinha vem pregando por aí.

3.08.2007

Dia Internacional da Mulher


É hoje. Dia Internacional da Mulher.

Neste dia, algunas mulheres não aceitam os parabéns, alegando, em defesa, que se trata de um machismo mascarado. Afinal, dia da mulher 'é todo dia'.

Ô se é, filha! E como é...

Afinal, todos os dias, seguimos à risca uma rotina repleta de afazeres diversos, desde o salto alto escondendo o calo machucado; passando pelo sorriso no rosto para trabalhar fora - que, muitas vezes, esconde as lágrimas que molharam durante a noite - e chegando à noite com o corpo cansado e coração apertado de quem precisa do aconchego do lar.

E por estes e muitos outros motivos que nestes momentos são listados por aí, é que aceito os meus parabéns.

Muito obrigada.

E às divinas mulheres que conheço - ou mesmo as anônimas que aqui aparecem, às vezes, - deixo os meus parabéns e o incentivo para continuarmos vivendo com leveza e doçura.

DICAS DE BELEZA, POR AUDREY HEPBURN

1 - Para ter lábios atraentes, diga palavras doces;

2 - Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas;

3 - Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos;

4 - Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia;

5 - Para ter uma boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha;

6 - Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas: jamais jogue alguém fora!;

7 - Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, voce encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra prá ajudar ao próximo;

8 - A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside;

9 - A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra;

10 - A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.


"Cuida-te quando fizeres chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado, para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser AMADA."


3.06.2007

Tic, tac, tic, tac

Só passei rapidinho,

pra dizer voando,

que o tempo está passando tão rápido que as prioridades estão distorcidas por aqui.

E por aí, como vai?

3.02.2007

O caminho do meio


Em nossas relações, sempre há Aquele Um, maniqueísta, que se orgulha da personalidade forte. 'Ah, eu sou assim mesmo, ou é tudo, ou nada', diz orgulhoso.

'Pra mim, ou é isso ou aquilo. Não há meio termo'.

O que Aquele Um se esquece é que a virtude está no caminho do meio; no equilíbrio.

Uma das lições que não esqueço foi Churchill que, ao responder a um jornalista que lhe exigia somente um SIM ou um NÃO, arguiu-lhe, com serenidade:

'Prezado Sr. Jornalista, o senhor já devolveu todo aquele dinheiro que o senhor roubou'?

Tsc, tsc, tsc.

Mãos ao alto


Giovanna, paulistana nascida na classe média-alta de São Paulo, estudou nos melhores colégios da cidade, teve acesso à cultura e tornou-se uma advogada tributarista muito respeitada no meio jurídico.

Bem-sucedida profissionalmente, sentia-se, ainda, infeliz. Tinha tudo, mas não tinha nada. Nada preenchia seu coração. As amizades eram superficiais, efêmeras. Fazia terapia semanalmente há anos. Lia livros sobre psicologia e auto-ajuda, mas não havia o sentimento que a despertasse para a vida, para o amor.

Certo dia, prestes a entrar em um bar, maquiava-se, sozinha, em seu Honda Fit em um bairro já afastado da Zona Sul de São Paulo quando ouviu no vidro do seu carro:

- Toc, toc, toc. Ô Dona, isso aqui é um assalto, mas relaxa! Não somos estrupadores e nada. Fica tranqüilis que nóis só qué ir no caixa eletrônico com a senhora. (sic)

Giovanna não reagiu e os ladrões entraram, armados, em seu carro, dirigindo-se ao caixa eletrônico para sacar algum dinheiro de sua conta-corrente.

- Ô dona, a senhora tem que aprender a não ficar bobeando na rua, Doutôra. Nóis nem ia te assaltar porque seu carro nem chama a atenção assim. Nóis só queria fugir de um assalto que nóis tinha feito, mas a senhora bobeou, nóis pegou a senhora mesmo assim. Mas fica calma que nóis só qué o dinheiro do caixa; nóis sêmo bons ladrão. (sic)

- É difícil, viu, dona. Nóis é ex-presidiário e aqui no Brasil não tem oportunidade pra nóis que saímu da prisão. Então, só nós resta o crime mesmo. Mas nóis tem ética e só quer dinheiro, apesar que seu carro aí é carro de pobre, hahaha. Se bem que a dona tem cara de rica. Hahaha. (sic).

E assim foi, entraram no caixa, sacaram o dinheiro e foram embora, deixando Giovanna assustada, perplexa mas com seu carro, bolsa, celular, i-pod. Deixaram também a sensação de vazio e de que a pobreza, a falta de educação invadem a sociedade, tornando-a violenta. Ainda assim, há ladrões que possuem valores morais e certa ética ao entrarem no mundo do crime.
Giovanna surpreendeu-se.

E usou o acontecimento para seu crescimento pessoal. Saiu deste assalto com uma vida renovada. Mais feliz, com fé em Deus e decidiu usar seus conhecimentos em prol de uma sociedade mais justa e humana. Executou um excelente trabalho social em prol dos ex-presidiários. Parece que já está obtendo êxito.

Sorte nossa.

3.01.2007

Vivo em ti


''Quero vê-la sorrir

Sorrir nos meus sonhos

Sorrir p'ros meus olhos

Espelho que reflete

Todo amor que sinto por ti''


Eike C.D.

Arrá, Dona Andorinha da Silva, por acaso, você está pensando hoje em deixar de visitar sua tia adoentada, apenas para ficar em casa descansando?
Não.
Não pode.
Vá para o tronco já. Trinta chibatadas para aprender a ser gente!

Dona Andorinha, QUEM você pensa que é para chegar todos os dias às 10 horas da manhã no trabalho? Empresária? Dona? Dona do seu nariz??
Pois não é, não. Para compensar seu erro, vai trabalhar o dia inteiro a pão e água. E ajoelhar no milho, ao chegar em casa, no canto da parede.
E espero que você pare por aí, Dona Andorinha.

Sempre foi assim e sempre será. Afinal, sou o seu Sr. Super Ego. Mando e desmando e você apenas obedece. Nada de me quesitionar ou desafiar.
E tenho dito.

2.28.2007

Eletrocardiograma



Cai a bolsa de valores, aumenta o dólar.
Cai o dinheiro, aumenta a preocupação.
Cai o medo, aumenta a fé.
Cai a fé, aumenta a dor.
Cai a dor, aumenta o amor.
Cai o amor, aumentam os ciúmes.
Caem os ciúmes, aumenta o amor incondicional.
Cai o amor incondicional, aumenta a posse.
...
...
...
E por aí vai, a vida, uma eterna equação inexata.

2.27.2007

O ser mulher

Obrigada, Deus, por ter me feito mulher nesta vida.
Agradeço também por ter conhecido mulheres fortes e dóceis que me ensinaram a viver com mais fé no amor, acima de tudo.
Hoje, mesmo não conhecendo pessoalmente, cerco-me de grandes mulheres. Ainda que me pareçam virtuais, são pessoas reais, mulheres verdadeiras que se cercam da sua fé na vida e vão à sua busca, impondo seus ideiais mais puros, sem rigidez. Sempre com a flexibilidade que demonstra a inteligência e o jogo de cintura (fina) que as mulheres trazem no cromossomo X.
Por estas e outras, lembrei-me de uma música que junto com 'Maria, Maria' (do Milton Nascimento e Fernando Brant) define o que é ser mulher.

Essa Mulher Joyce / Ana Terra , cantado por Elis Regina

De manhã cedo, essa senhora se conforma
Bota a mesa, tira o pó, lava a roupa, seca os olhos
Ah. como essa santa não se esquece de pedir pelas
mulheres
Pelos filhos, pelo pão

Depois sorri, meio sem graça
E abraça aquele homem, aquele mundo
Que a faz, assim, feliz

De tardezinha, essa menina se namora
Se enfeita, se decora, sabe tudo, não faz mal
Ah, como essa coisa é tão bonita
Ser cantora, ser artista
Isso tudo é muito bom
E chora tanto de prazer e de agonia
De algum dia, qualquer dia
Entender de ser feliz

De madrugada, essa mulher faz tanto estrago
Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar
Ah, como essa louca se esquece
Quanto os homens enlouquece
Nessa boca, nesse chão
Depois, parece que acha graça
E agradece ao destino aquilo tudo
Que a faz tão infeliz

Essa menina, essa mulher, essa senhora
Em que esbarro toda hora
No espelho casual

É de sombra e tanta luz
De tanta lama e tanta cruz
Que acha tudo natural.
Alteramos o layout mas o conteúdo continua o mesmo...

Se isso é bom, somente o tempo dirá.

2.16.2007

Altos e baixos do samba

Há alguns anos, lá estávamos eu e uma amiga absolutamente empenhadas em fazer bonito na Passarela do Samba, em São Paulo.

Infringimos as regras de segurança e machismo e lá fomos nós, sozinhas e animadas, aos ensaios pré-carnavalescos da Gaviões da Fiel.

No início, a timidez de quem não é da área; de quem não freqüenta os jogos do Timão (porque sim, eles cantam to-dos os gritos de guerra do time de coração) e não vive para o futebol. Mas depois de tantos repiques, tamborins, bumbos e alegria, ensaiamos bem alguns passos para não fazer feio no Anhembi.

Chega sexta-feira, somos a última escola e ficamos nós, meninas, alinhadas junto à alma da escola: a bateria. Ah, como é contagiante. Nem precisa haver melodia, basta o ritmo da bateria. Dum, dum, isquidum, dum dum...

Ficamos horas e horas e horas sambando e nos divertindo com nossos mais recém colegas de ala, à espera do debut no Anhembi.

Eis que chegamos às 4 da manhã e os fogos de artifício anunciam a entrada da Gaviões! Oba!!

A ala se organiza, dá as mãos e ansiosas aguardamos a hora da entrada.

É um delírio. O público acenando: já ganhou! Já ganhou! É cam-pe-ã! É cam-pe-ã! E nós lá, enganando a Rede Globo e o público e mostrando que aprendemos a sambar no pé, com o dedinho apontando pra cima!

Pena que a alegria durou bem menos do que o previsto. O último carro da escola, um trambolhão, perdeu o eixo vindo a roubar o relógio do Sambódromo, assim como foi anunciado pelos anti-corinthianos e minha ala, a última, simplesmente, CORREU até a dispersão, no afã de não ultrapassar os 65 minutos legais.

Mas não adiantou.

Dispersão lotada, bateria tocando, avenida vazia e só aquele trambolho de boneco atrasando 10 minutos e deixando a escola no segundo grupo.

Foi uma tristeza contagiante; todos choravam e até eu, que caí de pára-quedas na comunidade carnavalesca da Gaviões, fiquei triste. Juro que fiquei.

É. São os altos e baixos do samba.

Bom Carnaval a todos!

2.13.2007

Simplesmente, há momentos em que não se há nada a dizer.

Há momentos em que a mente se nubla e se cansa de tanto movimento, tantas falas, tantas falácias.

Vem o cansaço e o silêncio. E junto com eles, a enorme vontade de parar e sentir a vida.

Sentir para que a reflexão futura venha mais clara e seja mais eficaz.

Sentir para que a vida se torne um caminho menos tortuoso.

Agora, apenas sentir.

2.08.2007

Contatos Imediatos



Sempre me disseram que a força do pensamento tem um poder inimaginável.

Até aqui, na blogosfera, acredito que pessoas semelhantes se atraiam pelas palavras uma das outras. Pelo sentimento que a palavra traz; pelo desejo comum de expor os mais íntimos pensamentos e segredos que, quiçá, não seriam revelados ao vivo e em cores.

Engraçado também como na minha blogosfera particular, ainda que pequena, existam pessoas com muitas afinidades, pensamentos e sentimentos em comum. Poxa, acredito realmente no magnetismo do pensamento e do coração. Ou seria muita coincidência.

Quando eu era pequena, eu e meus irmãos menores utilizávamos da força do pensamento, com nossa pureza de criança, para fazer 'contato' com a Dona Aparecida, nossa vizinha.

Quando tínhamos alguma vontade específica relacionada a bolo de cenoura com cobertura de chocolate, bolo de côco ou simplesmente um balde de pipoca, sentávamos os três de mãos dadas e mentalizávamos fortemente a Dona Aparecida chegando em casa com alguma guloseima.

E não é que o 'contato' sempre dava certo?! Algum tempo depois, 'DIN-DON', soava a campainha e Dona Aparecida, com uma guloseima coberta com um pano de prato colorido, nos aguardava sorridente. E nós, donos da situação, ríamos internamente e contemplávamos nosso 'poder'.

Espero que os 'contatos' de hoje também sejam positivos a todos nós para que possamos realizar nossos desejos mais íntimos e nos unirmos cada vez mais na positividade.

2.06.2007

Ciníiiira...

Partindo-se do princípio de que, na vida, nada se inventa e tudo se copia, copio aqui a inebriante idéia de nossa querida Emília e publico a foto do meu tudo e do meu nada:



Ui, ui, ui...Ciníiiiira...

Olhos Abertos

Gostaria de manter os olhos abertos por todo o tempo em que estivesse acordada.

Olhos abertos para prestar atenção nas lições diárias que me são impostas pela vida. Olhos abertos para ver que o dia-a-dia pode ser diferente, caso mude meu olhar.

Muitas vezes, entro no piloto-automático: cama, banho, cafuné no cachorro, carro, trabalho, emails, blog, emails, blog, blog, blog, emails, trabalho, café, e decrescendo mais a linha do dia, casa, banho, comida, cama e sono.

E este piloto automático me leva a ter quase as mesmas reações, sensações diárias: na resposta ao chefe, no bate-papo com a amiga, nos blogs, no humor (quase sempre bom, inacreditavelmente), na vida.

E assim, a vida passa, sempre igual, sempre a mesma, e as lições ficam lá, estáticas, aguardando um movimento ou uma nova visão.

2.05.2007

Ela, a 'tal'

Ao ler o post do Simão, lembrei-me de algo inusitado que me aconteceu há pouco.

Aeroporto de Santiago do Chile, prestes a adentrar o território, passo pela bendita máquina de detector de metais.

Tiro cinto, relógio (brincos, colar, pulseira, moedeiros, etc) e coloco-os na bandejinha junto com minha bolsa - com poucos apetrechos - e uma sacola de lanche (vez que a cia. aérea não oferece nada mais que uma barrinha de cereal).

Passo pelo detector de metais enquanto meus apetrechos pessoais são mi-nu-ci-o-sa-men-te analisados pelas três pessoas perante a televisão.

Eis que surge algum problema entre eles: começam a cochichar e depois a hablar um espanhol absolutamente histérico:

- Señorita, un momentito. Achamos algo em sua sacola. (diga-se de passagem não hablo, muito menos sequer compreendo o espanhol naquela velocidade infernal).
- Como? Anh? What? Sorry?
- Si, si, hay algo en su sacola. Yo necessito a ver.

Chamam alguns seguranças para verificar o que havia na sacola. Eis que a señora põe a mão dentro da sacola e pega, com todo cuidado para não amassar, minha coxinha recheada com caturiry.

- O que es eso? - diz ela.
- És una 'coxinha', 'corrinha' - digo eu, tentando falar com sotaque. 'És una pata de pollo', tentei ser mais explícita, mas de nada adiantou.

Ela partiu a coxinha ao meio, no intuito de encontrar alguma mini-bomba, ácido ou drogas, provavelmente.

Eles que não conhecem a coxinha, não sabem o que estão perdendo. Coitados...

2.02.2007

Com feminilidade...

Sem perder a feminilidade e a doçura, publico aqui neste blog o e-mail generoso que recebi de uma grande amiga e colega de trabalho.

Dia 2 de fevereiro, salve a Rainha do Mar


Dia 2 de fevereiro, salve Iemanjá, a rainha do mar, orixá da geração.

No Brasil, nas religiões descendentes também de rituais afro, Iemanjá tem um grande papel. No sincretismo com o catolicismo, é caracterizada como Nossa Senhora e, por isso também, tem grande aceitação pelo povo brasileiro, seja de qual religião for.

Iemanjá também é a rainha das águas, sendo as duas salgadas: as águas provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes; e o mar, sua morada, local onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos.

Não sou filha de Iemanjá, mas respeito muito este orixá que, com amor, carinho, tolerância é um dos mais vivos em nossos corações.

Salve!

2.01.2007

Dar um gato...


Nestes momentos de extremo cansaço, recordo-me do velho ditadinho 'O trabalho enobrece o homem' para tentar criar um auto-consolo.

Acredito que nossa rotina de trabalho nos imponha, constantemente, situações tais que implicam no controle de sentimentos, impulsos homicidas, impulsos suicidas, descontrole feminino por TPM e por aí vai...

Mas não são todos os dias que me dou ao luxo de tentar evoluir. Definitivamente.

Acho que darei um belo de um gato: vou é pra casa, tomar um banho de sal grosso com arruda - para descarregar, afinal, todos temos um ímã particular - e cair na cama.

Evoluo amanhã. Juro que tento.

1.31.2007

Ah, as crianças



Amo crianças.
Com elas, resgato a energia de viver intensamente.
Sua pureza, sua alegria, sua espontaneidade funcionam como combustível para a minha vida.

Outro dia, meu sobrinho de três anos, em casa, ao ver meu pai na televisão, pegou-me de jeito com sua inusitada pergunta: 'Tia Bibi, como é que o 'bobô' foi parar dentro da televisão?'

Só fiz rir...Ele não é lindo?

Revoadas Andinas



Esta Andorinha aproveitou o feriadão municipal de São Paulo para conhecer um pouquinho dum lugar muito interessante: Chile.

Chile, com sua Santiago de povo gentil e caloroso. Com suas ruas limpas e arborizadas e cercada de Andes por todos os lados.

Chile, com salário mínimo de 300 dólares e economia crescente de 6% ao ano.

Chile, pós-ditadura de Pinochet que, bem ou mal, contribui para o desenvolvimento de um País, o que não justifica, claro, as 'matanças' ocorridas no período militar.

Chile, com suas vinícolas, suas uvas adocicadas, cultivadas com esmero. Chile, das frutas suculentas.



Chile, com sua Viña del Mar, praia calorosa, com seus castelos suntuosos e muito, muito charme.

Chile, com sua geografia privilegiada, com deserto ao norte, cordilheira a leste (que dificulta, com graça, a entrada dos hermanos argentinos) e sul com sua beleza indescritível.

Chile, obrigada por receber esta revoada brasileña com os braços abertos.

O que será, que será


Ontem, abacate com leite condensado. Hoje, abacate com sal e azeite.

Ontem, beijo. Hoje, abraço.

Ontem, timidez. Hoje, coragem de se mostrar como é.

Ontem, dúvida. Hoje, aprendizado.

Ontem, paixão. Hoje, amor.

Ontem, medo. Hoje, fé.

E que nosso amanhã seja construído hoje, com o cultivo dos bons sentimentos e atos e o amor que nos faz da vida um grande sabor.

1.24.2007

Vôo



Amanhã, aqui em São Paulo, é feriado.

Feriado para se homenagear nossa querida, odiada, multi-cultural, solidária, egoísta cidade.
É assim mesmo: não adianta. Sempre amamos onde nascemos, por mais que não nos pareça uma decisão racional. Mas desde quando sentimentos são racionais?

Aproveitando a ocasião, esta Andorinha sobrevoará lugares nunca dantes sobrevoados e, por este motivo, estará ausente desta blogosfera.

Mas voltarei. Não deixarei de vir. Hoje, este blog já faz parte da minha rotina diária que eu tento melhorar a cada dia.

Hasta la vista!

1.23.2007

Dica 'www.dominiopublico.gov.br'

Recebi hoje, via e-mail, uma dica muito interessante.

Trata-se do site www.dominiopublico.gov.br disponibilizado pelo nosso Ministério da Educação onde há acesso, gratuitamente, a muitas obras, desde Machado de Assis à Divina Comédia ou contos infantis de todos os tempos.

Há também mostras de grandes pinturas de Leonardo Da Vinci, além da possibilidade de escutar música em MP3 de alta qualidade.

Ocorre que o volume de acesso ao site é muito reduzido, motivo pelo qual, pensam em desativar o site. Assim, vamos impedir que isso ocorra, incentivando a todos a utilizarem este meio de disseminação da cultura e gosto pela leitura!

1.22.2007

A ação da amizade



Nos momentos de mais tristeza e dor, Deus me presenteou com amigos. Poucos, mas sinceros e fiéis.

E são nestes momentos que suas presenças são como um bálsamo para mim, que curam e reestabelecem a paz de espírito.

E ultimamente, descobri que amigos podem ser os virtuais, visto que o carinho, o pensamento e a compaixão são os laços que os unem, independentemente de qualquer obstáculo.

Assim, brindemos à amizade. Tim-tim!

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e infelicita.

A amizade apazigua e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.
* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.