2.13.2007

Simplesmente, há momentos em que não se há nada a dizer.

Há momentos em que a mente se nubla e se cansa de tanto movimento, tantas falas, tantas falácias.

Vem o cansaço e o silêncio. E junto com eles, a enorme vontade de parar e sentir a vida.

Sentir para que a reflexão futura venha mais clara e seja mais eficaz.

Sentir para que a vida se torne um caminho menos tortuoso.

Agora, apenas sentir.

5 comentários:

Breaking disse...

Como te entendo :)

Codinome Beija-Flor disse...

Andorinha,
Sentir é promordial.
Sem gestos mecânicos, sem a automação diária que nos tira o "SENTIDO DA VIDA".
Beijinhos

Andorinha... disse...

É, Breaking, todos nós temos os 'nossos' momentos...Beijos,

Esfinge, pois é: esta bendita automação que nos faz perder da vida. Por isso que estes momentos de parada são importantes para mim... Beijinhos,

Anônimo disse...

Andorinha, quem não precisa de interregnos silentes para refletir? É isso - em meu humílimo entender - que nos diferencia dos irracionais. Bem poeticamente, dizia Castro Alves (acho que era ele, mesmo, em Espumas Flutuantes, e me perdoe se a memória estiver a trair-me, sim?): "Amigo, o campo é o ninho do poeta; Deus fala, quando a turba está quieta, às campinas em flor."

MEHC disse...

Ouvir o silêncio é muito necessário, por vezes. Gosto de ficar quieta e calada longos instantes, para melhor me escutar, a mim e ao meu coração.
Bjinhos nas asinhas, Andorinha e votos de que os seus voos sejam leves, alegres e felizes, em busca da vida.