Simplesmente, há momentos em que não se há nada a dizer.
Há momentos em que a mente se nubla e se cansa de tanto movimento, tantas falas, tantas falácias.
Vem o cansaço e o silêncio. E junto com eles, a enorme vontade de parar e sentir a vida.
Sentir para que a reflexão futura venha mais clara e seja mais eficaz.
Sentir para que a vida se torne um caminho menos tortuoso.
Agora, apenas sentir.
5 comentários:
Como te entendo :)
Andorinha,
Sentir é promordial.
Sem gestos mecânicos, sem a automação diária que nos tira o "SENTIDO DA VIDA".
Beijinhos
É, Breaking, todos nós temos os 'nossos' momentos...Beijos,
Esfinge, pois é: esta bendita automação que nos faz perder da vida. Por isso que estes momentos de parada são importantes para mim... Beijinhos,
Andorinha, quem não precisa de interregnos silentes para refletir? É isso - em meu humílimo entender - que nos diferencia dos irracionais. Bem poeticamente, dizia Castro Alves (acho que era ele, mesmo, em Espumas Flutuantes, e me perdoe se a memória estiver a trair-me, sim?): "Amigo, o campo é o ninho do poeta; Deus fala, quando a turba está quieta, às campinas em flor."
Ouvir o silêncio é muito necessário, por vezes. Gosto de ficar quieta e calada longos instantes, para melhor me escutar, a mim e ao meu coração.
Bjinhos nas asinhas, Andorinha e votos de que os seus voos sejam leves, alegres e felizes, em busca da vida.
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