1.19.2007
25
Vão exatos vinte e cinco anos.
Vinte e cinco anos de trinta vividos por esta Andorinha.
Mas mesmo assim, aos cinco anos de idade, vivi o falecimento de Elis Regina, junto à minha mãe...
Vivi, à época, a tristeza do povo brasileiro que parou a cidade de São Paulo. Que cantou e chorou sua perda.
Mas o descobrimento de Elis, para mim, ainda estava por acontecer.
Ao iniciar meus estudos de música em uma escola de MPB renomada aqui em São Paulo, tive a oportunidade de conhecer muitos mestres; músicos e amigos que me ensinaram a tocar. Ensinaram-me o que é música.
Aprendi com a música a expressar os sentimentos e com Elis a admirá-la a cada dia, com sua capacidade de preencher um palco e emocionar uma platéia do Teatro Municipal de São Paulo.
Assim, deixo aqui minha homenagem a esta que, na minha opinião, foi e é a maior cantora deste País. Que ainda toca nossos corações, que ainda nos faz vibrar, pulsar e que vive na nossa memória.
E obrigada à minha querida mãe por, desde cedo, abrir-me as cortinas da palco em que foram celebradas as mais lindas canções...
À Elis, minhas saudades e meu carinho.
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4 comentários:
Com 5 suas lembranças foram poucas, eu já tinha 17, chorei junto com ela cantando Atrás da porta naquele show que tá agora em DVD e senti sua morte de uma forma estranha, acho que foi meu primeiro ídolo a morrer...
Todo respeito à ela!!
Beijos!!
Andorinha,
Essa se foi antes do combinado, acho que foi chamada pra cantar com exclusividade lá no céu, do jeito que cantava nem passou pelo "purgatório/umbral", já atacou com voz de anjo e conquistou um lugar lá no céu.
Ainda bem que temos os DVD's, CD's.
Bjos
Que linda sua homenagem, Andorinha! A Elis , à música, à sua mãe, á vida, a você mesma, que é uma alma sensível!
É, J@de,
É uma mulher de respeito.
Viveu 'só' 36 anos e neste tempo gravou muitos discos, lançou vários artistas de peso, teve três filhos, amou muito e foi uma grande filha. Era intensa, assim como 'Atrás da Porta' que vc mencionou muito bem...
Eu também choro de ouvir!
Beijos!
Esfinge,
Que belas palavras! Que assim seja!
E ainda bem que temos os arquivos para matar as saudades, não é?
Beijinho,
Emília,
São seus olhos atentos e dóceis que enxergam as sutilezas das palavras, sabe!?
És sábia...!
Beijos carinhosos,
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