1.08.2007
Terra da Garoa
Salvador, Olodum.
Rio de Janeiro, Cristo Redentor.
Natal, as areias de Genipabu.
Minas Gerais, comidim mineirim
Porto Alegre, tchê, churrasco...
E São Paulo!?
Isso me incomoda um pouco. Busco com o maior afinco o meu ser e a a cidade onde nasci não tem sua identidade definida? Um padrão. Uma forma. Um selo?
São Paulo, conhece-te a ti mesmo!
São Paulo, mistura de todos e de tudo. São Paulo de povos do mundo; de gente brasileira; de letras e dialetos; de formas e geometrias.
São Paulo miscigenada e multicultural.
São Paulo solidária e cruel. São Paulo cinza.
Sim, com seus defeitos. Mas quem não os têm?
E sua identidade, afinal?!
Talvez, seja única...com sua essência particular...
Assim, fico com as palavras do saudoso mestre Jobim, que disse:
'São Paulo, te amo. Te amo, São Paulo. Na tarde tão fria, busquei teu calor, teu amor em São Paulo.
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2 comentários:
É impressionante chegar de avião a São Paulo, Andorinha: o céu plúmbeo, uma nuvem umbralina que rodeia a cidade... sei lá, acho que quem mora aqui ama mesmo é o fato de em São Paulo não haver uma identidade específica que não a falta de identidade específica.
Amplexos mil!
Eu me lembro de São Paulo também com esse tom cinza, mas São Paulo é realmente de quem ama a agitação da cidade, é de Ipiranga com Avenida São João!!
Beijos!!
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