Sempre me defini independente emocionalmente.
Nunca precisei de ninguém para ser feliz. Pelo menos, era o que eu pensava.
Preferia a solidão à convivência. Preferia a minha carência a lidar com seus defeitos e virtudes.
Preferia o triste monólogo com Deus do que o diálogo com você. Vivia bem assim, sofrendo sozinha.
Ia para onde queria. Fazia o que apontava meu nariz, mal me importando com quem você se relacionava; quem você amava e quem amava você.
Hoje, não tenho mais você como dantes e me arrependo. Arrependo-me por ter preferido viver comigo mesma a arriscar o amor com você.
Arrependo-me por não ter me dado a oportunidade de me relacionar. E, principalmente, arrependo-me por não ter te permitido estar comigo.
Hoje sei que, quer você queira ou não, seu amor me faz viver. Vivo por mim, mas também por ti. Com a esperança viva de quem ama e é amada.
4.16.2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
ô, andorinha
e quem foi que te convenceu nesta vida que para existir o eu não pode existir o nós?
beijo
Andorinha,
N~çao faz isso nãooooo!!!
A única certeza que temos já é o "NÃO" daquilo que não buscamos ou arriscamos.
Já parou para pensar de modo completamente contrário? E ser surpreendida por um "SIM"?
Um "SIM" de quem quer ter esse amor todo.
Beijos
Ei, nem pensar em reconsiderar? Nem pensar em ir lá e dizer algo como, ó, é assim: eu mudei de idéia!
Sei lá, às vezes, por orgulho, a gente desiste até de tentar.
Postar um comentário