7.30.2007

A velha e boa


Ai, que frio.

Não me recordo os últimos anos que fez tanto frio assim.

Na década de 80 sim, lembro-me dos meus aniversários que eram passados congeladamente em meio às festas juninas e ao inverno de junho. Mas quando se é criança, tudo é permitido: toucas, gorros, meias por cima do agasalho e até, polainas.

Sim, as velhas e boas polainas coloridas que cobriam nossas canelas nos dias de aula.

Ter polaina era um status da turminha adolescente. Quanto mais listrada, mais colorida, gordinha e encorpada ela fosse, para cobrir o uniforme azul do colégio francês, melhor.

E acho que era a única peça fora do vestuário do colégio que era permitida por aquela rígida diretoria. Pois daria problemas barrar na porta e fazer tirar as ditas polainas no frio das 7:00 da madrugada.

Ê bons tempos...

Hoje, refeita daquele discutível modismo, male male coloco uma meia fio 40. Acho que é trauma da polaina...

7.24.2007

Acho que é por aí...


Ah sim, sem dúvida. É uma delícia cuidar de si.


Cuidar da nossa vida financeira, profissional, familiar, social.


Trabalhar, identificar um trabalho bem feito. Ouvir um elogio, receber um aumento ou simplesmente ver realizado aquele seu sonho material mais íntimo e tão desejado.

Mas, cá entre nós, ver no outro um sorriso por algo que você fez ou disse é um regozijo.


Dar um abraço sincero, sem amarras, parece tentador a alguns. Mas àquele que tem este hábito é muito, muito mais alegria. É uma explosão de carinho.


Compartilhar a alegria do outro é contagiante. Compartilhar a dor talvez seja revigorante ao outro e extremamente necessário a ambos.


Ou seja, acho que conhecer e pousar em outros mundos seja realmente fundamental pra felicidade. Felicidade esta que procuramos, procuramos, procuramos mas está cá dentro de nós. Basta encontrar.


Humm...acho que estou encontrando. Será?!

7.18.2007

Acalmai teu coração

Queridos,

Dado o acontecimento de ontem, minha única palavra é calma e fé.
Os problemas políticos, o descaso, o interesse, tudo isso deixarei para outra oportunidade.

E aos que se foram, às famílias que hoje sofrem a dor da perda repentina, aos amigos, aos conhecidos, contribuo com o meu amor, meu pesar.

Que Deus console a todos.

Emília: ontem houve um acidente aéreo aqui em SP, envolvendo mais de 200 pessoas. Entre no www.terra.com.br para ver mais notícias. Beijos, querida.



À FRENTE DO DESESPERO

Dias há nos quais tens a impressão de que mesmo a luz do sol parece débil, sem que consiga fulgir nos panoramas do teu caminho.
Tudo são inquietações e ansiedades que pareciam vencidas e que retornam como fantasmas ameaçadoras, gerando clima de sofrimento interior.
Nessas ocasiões, tudo corre mal.
Acontecem insucessos imprevistos e contrariedades surgem de muitas nonadas que se amontoam, transformando-se em óbice cruel de difícil transposição.
Surgem aflições em família que navegava em águas de paz, repontam problemas de conjuntura grave em amigos que te buscam socorros imediatos e, como se não bastassem,
a enfermidade chega e se assenhoreia da frágil esperança que, então, se faz fugidia.
Nessa roda-viva, gritas interiormente por paz e sentes indescritível necessidade de repouso.
A morte se te afigura uma bênção capaz de liberar-te de tantas dores!...
Refaze, porém, a observação.

Tudo são testemunhos necessários à fortaleza espiritual, indispensável à fixação dos valores transcendentes.

Não fora isso, porém, todas essas abençoadas oportunidades de resgate, e a vida calma amolentaria o teu caráter, conspirando contra a paz porvindoura, por adiar o instante em que ela se instalaria no teu imo.

Quando tudo corre bem em volta de nós e de referência a nós, não nos dói a dor alheia nem nos aflige a aflição do próximo.
Perdemos a percepção para as coisas sutis da vida espiritual, a mais importante, e desse modo nos desviamos da rota redentora.
* * *

Não te agastes, pois, com os acontecimentos afligentes que independem de ti.
A família segue adiante, o amor muda de domicílio, a doença desaparece, a contrariedade se dilui, a agressão desiste, a inquietude se acalma se souberes permanecer sereno ante toda dor que te chegue, enquanto no círculo de fé sublimas aspirações e retificas conceitos.

Continua fiel no posto, operário anônimo do bem de todos, e espera.

Os ingratos que se acreditaram capazes de te esquecer lembrar-se-ão e possivelmente volverão: os amigos que te deixaram, os amores que te não corresponderam, aqueles que te não quiseram compreender, quantos zombaram da tua fraqueza e ridicularizaram tua dor envolta nos tecidos da humildade, os que investiram contra os teu anelos voltarão, tornarão sim, pois ninguém atinge a plenitude da montanha sem a vitória pelo vale que necessita vencido.

Tem calma! Silencia a revolta!

Refugia-te na palavra clarificadora do Evangelho consolador e enxuga tuas lágrimas com as suas lições.
Dos seus textos extrai o licor da vitalidade e tece com as mãos da esperança a grinalda de paz para o coração lanhado e sofrido.
Se conseguires afogar todas as penas na oração de refazimento, sairás do colóquio da prece restaurado, e descobrirás que, apesar de tudo acontecer em dias que tais, Jesus luze intimamente nas províncias do teu espírito.
Poderás, então, confiar e seguir firme, certo da perene vitória do amor.
NOTA: - Tema para estudo: LE - Parte 3ª - Capítulo VI - Flagelos destruidores.- Leitura complementar: ESE - Capítulo V - O suicídio e a loucura. - Itens 14/17. Joanna de Ângelis Lampadário Espírita

7.17.2007

Sabor Chocolate

Este aqui é um abraço de urso do amigo Toddy. Especialmente para a Rê do 'Passei dos trinta'!

PS: Passamos, meu bem. Passamos...! Mas abafa, tá?!



Mundos


Desde cedo, o conceito de mundo nos envolve. Lembro-me de ficar decorando Mercúrio, Vênus, Terra, Marte...

E há alguns dias, comecei a enumerar os mundos que me envolvem.

De cara, há o mundo do meu trabalho, repleto de outros mundinhos a serem descobertos – ou não. Pessoas de diferentes classes sociais, educações, morais, religiões, unidas no maior propósito de fazer com que seus trabalhos rendam e ganhem seu sustento mensal para obtenção de suas conquistas materiais.

Cá comigo, há também o meu mundo espiritual. Lugar tranqüilo. Ele é pleno equilíbrio, tem sete cores, fogo, água, ar, mineral. Lá tenho amigos. Espíritos que torcem por minha encarnação. Que nesta minha passagem, eu consiga enxergar a vida com mais leveza, purificando o meu espírito, seguindo no caminho da evolução, sem desistir. Este mundo, para mim, é muito especial e costumo falar dele aqui em alguns momentos.

Há alguns outros mundos importantes, mas o que falo hoje é do meu mundo virtual.

Neste último, faço compras, leio revistas e, quiçá, livros. Aprendo coisas, relembro pessoas, fatos e o melhor, conheço outras tantas cujos mundos se comunicam com o meu e tenho a oportunidade de fazer amizades reais.

A partir do momento em que entro em um blog diariamente, sinto-me ligada às idéias e ideais desta pessoa. Compartilho dores, alegrias. Compartilho emoções e sentimentos, encontros e despedidas.

E a isso, dou o nome de amizade. Compartilhas, respeitar e crescer.

Seja virtual ou não, com sorte, internet, carinho e cumplicidade, criamos laços reais de amizade.

Que sorte!!!

7.10.2007

Uma homenagem ao Amor. Amor com letra maiúscula. Amor da terra. Amor espiritual. Amor de alma. Amor caridoso. Amor amigo. Que dá frutos. Que dá sustentação. Que nos abre a mente e o coração.
Amor irresistível...
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Texto de Florbela Espanca

7.02.2007

Charada

O que acontece quando uma andorinha resolve voar mais alto, sem temer, dar piruetas no ar e vôos rasantes junto ao mar???

Vem um vento a sudoeste e CATAPUMBA no chão!

Para a Srta. Andorinha não se esquecer de ser humilde e prestar atenção à realidade das condições da natureza que a cercam.