O inferno astral funciona, para mim, como um balanço desde o último aniversário.
Algo bem simples: somam-se todos os acontecimentos e conclui-se se foi algo positivo ou negativo.
Devido ao alto grau de rigidez de minha pessoa - algo que tento combater internamente -, normalmente, o resultado é negativo.
Algo que poderia ter sido mais bem feito. Uma emoção que poderia ter sido trabalhada melhor, sem causar danos a mim e a outrem.
Um momento altruísta que poderia ter substituído momentos de reclusão interno, e por aí vai.
Neste meu balanço, comumente, esqueço-me da minha fé - se é que ela existe.
Esqueço dos princípios que me deveriam reger; esqueço que, se estou aqui, é para purificar meu espírito. E só as vivências me trarão o tão almejado amadurecimento.
Por estas e outras, neste momento atual de inferno astral, não vou me colocar no tronco novamente. Pretendo procurar aqui dentro de mim o amor. Ah, que ele existe, eu tenho certeza, mas vou me permitir curti-lo também.
Tão logo eu o encontre, os 31 já estarão completos e o rumo aos 32 será, com certeza, mais leve...Como uma pluma.